14º Bienal
de Design
Ao assumirmos o projeto de expografia da 14ª Bienal Brasileira de Design Gráfico em Aracaju ( a primeira do nordeste), entendemos que, em sintonia com as diretrizes iniciais, nossas escolhas de soluções projetuais deveriam acomodar tudo que remetesse à temática que conduz a Bienal — os Parafusos — com materiais e representações que nos fizessem sentir em casa, refletindo o aconchego de Sergipe, seu litoral, sua caatinga e seu povo. Desenvolvemos o projeto buscando criar essas conexões sensoriais e materialidades afetuosas, como ponte no diálogo entre o acervo e o visitante.
Optamos por um layout orgânico, preenchido com tecidos, palha e barro, aplicados em divisórias, elementos expositivos e mobiliários de uso, com o intuito de criar um vínculo singelo e valorizar a cor branca e o movimento, ambos presentes na corporeidade dos Parafusos. Os diferentes ângulos e a geometria dos elementos verticais foram projetados para tornar o espaço dinâmico e envolvente, enquanto a iluminação direcionada para as obras foi posicionada de forma a evidenciá-las, valorizar sua apresentação e recobrar a atenção do visitante. O espaço é amplo e abre possibilidades para múltiplos percursos! O caminho antes marcado e persistente em um eixo usual encontra aqui um giro compassado, trilhando eixos, rotas e pontos de espera para observar o giro das obras brasileiras, após quatro anos sem Bienal. Um espaço brasileiro em Sergipe, feito por sergipanos — pensado para retratar, de maneira afetiva e profunda, as nossas vidas, nossa cultura e nosso fazer.
O varal conta histórias, sentidas no rosto
As mesas, nossa reunião, casa cheia
Os vasos, os barros
O giro das anáguas desenhando cada passo
A brisa do litoral
Colaboradores/Parceiros: Amazonas Esquadrias, Ceiça Silva cenários, JM artes e decoração, Josilene Tavares artesã, Mestre
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